sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Incontaminado

Ontem terminamos demonstrando a terrível condição em que nos encontramos. As palavras de Isaías resumem bem o estado da humanidade: "Somos como o impuro — todos nós! Todos os nossos atos de justiça são como trapo imundo. Murchamos como folhas, e como o vento as nossas iniquidades nos levam para longe." (Is 64:6). Contudo, nós temos um Senhor que passou por tudo o que passamos, mas sem pecado. Ele venceu e hoje oferece Sua vitória a mim e a você. Jesus foi afetado pelo pecado, mas não infectado. Isto significa que Jesus poderia sentir frio, fome, sede, etc. Seu corpo era sujeito ao envelhecimento, sua saúde emocional poderia conhecer o desânimo, a dúvida, o medo. Em tudo Jesus era como nós, exceto por um grande detalhe: Em Jesus não havia a propensão natural para o pecado como existe em nós. Jesus veio para provar que o homem, antes da queda, era capaz de viver em harmonia com a vontade de Deus. Certa vez Jesus disse aos fariseus: "Pode algum de vocês acusar-me de pecado?" (Jo 8:46). Jesus não estava falando apenas de atos pecaminosos, mas de sua própria natureza. Lembre-se que ontem falamos da diferença entre "pecado" e "pecados". Em Jesus não havia atos pecaminosos e nem tampouco uma condição natural de pecado. Jesus foi tentado na mesma condição que Adão foi tentado. Adão, antes da queda, também não tinha tal inclinação para o mal, mas infelizmente cedeu ao mal. Jesus é o segundo Adão. Onde o primeiro Adão falhou, o segundo venceu (Rm 5:17). Jesus não veio para mostrar que nós, seres humanos caídos, podemos vencer o pecado pelas nossas próprias forças, mas Ele veio mostrar que Adão tinha condições de ter vencido. Antes apenas tínhamos a derrota de Adão, mas agora temos a vitória de Cristo e é esta vitória que Ele nos oferece. Somos chamados para aceitar a vitória de Cristo e não para duplicá-la. Em João 14:30, ao aproximar os últimos momentos de Sua vida, Jesus disse: "Já não falarei muito convosco, porque aí vem o príncipe do mundo; e ele nada tem em mim". Satanás não tinha nada com Jesus, não somente porque Jesus não tinha cometido atos pecaminosos, mas porque Ele não tinha tal natureza pecaminosa. Satanás procura nos corações humanos uma base onde ele pode colocar os seus pés e dali nos tentar. Ele procura nossas fraquezas e como se aproveitar disso. Porém, em Jesus, Ele não encontrou tal base (cf. Ellen G. White, em seu artigo “Humility Before Honor” na Review and Herald de 8 de novembro de 1887). Paulo fala de Jesus de uma forma singular: "Com efeito, nos convinha um sumo sacerdote como este, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito mais alto do que os céus" (Hb 7:26). Apesar da nossa condição tão terrível, podemos ter a certeza que Jesus venceu onde nós falhamos. Ele não apenas venceu, mas hoje oferece essa vitória a mim e a você. Podemos ter a certeza da nossa salvação ao olharmos para Jesus. Porém, será que Jesus pode entender os problemas que eu passo? Se Ele nunca cometeu nenhum pecado, pode Ele entender a minha angústia? Amanhã trataremos sobre isso, mas até lá, lembre-se que a vitória de Jesus é a garantia da minha e da sua salvação. Desfrute este sábado com a certeza da salvação conquistada por nosso incomparável Jesus. Em breve, este mesmo Jesus vai abraçá-lo em um lindo lar que Ele tem preparado para você!

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